A Roberto Piva
Nas asas da América Latina
Onde o sangue invade o mel
O óleo diesel vaza da pia batismal
Sem sentido,
No ventre de uma igreja viva
Que arfa e mostra os dentes
Eu vi a cobra coral devorar o natimorto
Ouvi os sons de escapamentos
E o trole da modernidade rasgando as estradas de leite contaminado
Respirei o pó branco da invenção e da leveza
O gineceu invadido, o coma de minhas artérias
E assim deixei o dia chegar frio e abri as janelas sobre o mar escuro
A Torquato Neto
Aqui em Paupéria
É mais fácil ser torto que ser anjo
Abrir o gás dessa miséria
Apagar
Estreitar a relação entra a febre e o violão
Um beijo moreno-exagerado no escuro
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
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9 comentários:
Obrigada pela visita!
Blog bem bacana, gostei!
Apesar do título seu blog é rico.
Abraços.
Gostei do teu! Volte sempre!
:)
Obrigado amigos.
Voltem sempre.
Eita...
Aê Fubá, mandei pra ti um vídeo dia destes que o David fez daquela feita de Metal. Veja se assiste e me fale depois lá no email do pó-de-arroz. Abracao pra ti & lembrancas pra família.
E aí Serginho, fui na casa dos tchello/tan sábado com a Paty. Fomos fazer uma visita aos cuidadores da fefelica e, para nossa surpresa, preparavam se para queimar uma carne e ouvir um choro ( ali mesmo, não no crematório). Um churras promovido por Lízia e Paulo. Maravilhoso!! Fiquei olhando aquele livro das 1000 músicas (?) pra ouvir antes de morrer e fiz uma viagem no tempo. Foi uma belíssima tarde, como são todas as que passamos com aqueles dois, né?? Faltou vc, Aline, Henrique e Pedro!! Vamos marcar algo!! bjos!!!
desculpe, anônimo sou eu ..rs rs rs
é Bel...já tô até com saudades dessas baladas.
Beijão.
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