domingo, 14 de março de 2010

Falta um título

E essa maldita mania de começar textos pelos títulos? Não sou mais tão jovem como naqueles tempos quando andar pelas ruas da noite vazia fumando um cigarro me fazia sentir um candidato a arrombar as tais portas da percepção.
Hoje não sei mais o nome de ninguém no bar. Tenho vontade de encontrar algo, mas nem sei o que procuro. Faz tempo que não fico feliz por nada. Os riffs de um som no meu aparelho proporcionam pequenos momentos de um entusiasmo fugidio. Um lugar ao sol? Um poema surrealista? Livre acesso ao país das maravilhas? Hoje, como em todas as noites de sábado, ficarei dando uma bicadas numa pinguinha enquanto assisto lutas de vale tudo na TV. Até o sono chegar. Aí a grande questão é pegar o travesseiro mais fino e sonhar com a canção perfeita que eu nunca consegui compor.

4 comentários:

Pedro. disse...

Noites de sábado sao cruéis. Passo sozinho e quieto no meu quarto na maioria deles. Nesse último nao foi diferente e foi ainda pior, aquela tragédia toda da família do Glauco. Mas meu caro, dias melhores virao, mesmo que nao venham!

Até Mar.

Pedro.

Fer Borges disse...

Acho que vc tá ficando velhaco assim como eu. E acho que deve ter mais ou menos a mesma idade também. Esse lance de não conhecer mais ninguém nos butecos rola sempre. Eu já desisti de encontrar alguém da minha trupe. Aliás, nem pra buteco tenho ido mais como fui um dia. Hoje a vida é muito mais diurna. Louco isso né? Bjs

Anônimo disse...

Comigo não tem sido muito diferente ultimamente. abraço brother.
Kleber Felix

F. Reoli disse...

A gente nunca consegue meu velho. Mas o barato é a tentativa!
Abração