domingo, 21 de fevereiro de 2010

Road Movie



Correndo sem parar
Sem olhar para os lados
Muitos dias ficaram para trás
Noites ciganas e cidades estranhas
Mas a lembrança do teu corpo vem comigo

O sol surge fraco entre nuvens
Cai a alça do teu vestido
Voltando para casa ou no rastro do inferno
O caminho é o mesmo
Só mudam as notícias nos jornais
Que não dizem nada do sol
Nem das estradas, nem do mar, nem dos teus seios

Acelero com a certeza que carrego comigo
A capacidade de sonhar com você
E de ser apenas mais um pelas estradas

Um comentário:

Fábio Reoli disse...

Puta poesia Sergião. Aliás, estrada e mulher são combinações excelentes. Que venham as curvas. E meu verdão ganhar do seu tricolor é momento raro, brother, tava na hora, porra...rs
Abração!