quarta-feira, 15 de julho de 2009

Movimento dos Barcos

O que dizer dos movimentos. As coisas passando e eu quero passar com elas. Grandes amigos, os melhores, estão por aí em outras cidades, em outros países. Mas é interessante como ficamos torcendo de longe. Eu já rodei um pouco por aí e sei que estar fora do ninho faz um bem danado para a percepção que temos do mundo. Com todos os perrengues, a saudade e tal, a sensação é a mesma de percorrer uma estrada nova, aberta e que você acabou de encontrar e sabe que vai te levar a algum lugar legal.
Ouço Van Morrison cantando alguns clássicos do jazz. Tenho vontade de dividir alguma bebida com alguém bom de papo. Alguém que saque na hora como o Van Morrison é um cantor absurdamente bom. Como ele carrega na emoção na dose certíssima. Hoje ouvi o Astral Weeks no carro. Quem não se emociona ouvindo aquilo é ruim da cabeça ou doente dos ouvidos e do coração.
Van Morrison combina com o frio. Já gostei do frio. Muito. Mas agora ando ficando de saco cheio. Não consigo vencer a sequencia interminável de gripes e resfriados. Ver meu filho com pneumonia também foi (tem sido) uma puta experiência desgastante.
Bom... se alguém leu até aqui sabe que esse post é sobre absolutamente nada. É o meu jeito de falar de som e tal. Um intervalo da rotina de trabalho que anda pesada e do vazio de idéias que é o que sobra neste atual deserto de papos sobre novela, doença, trabalho e tal. Ando sentindo falta de estudar de novo, mas a preguiça é soberana.
No fim das contas é só tédio. Não sou eu quem vai ficar no porto chorando. Mas, por enquanto, eu fico.

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